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Vila Franca de Xira

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Cidade de Vila Franca de Xira

História e pequena descrição desta linda cidade

Vila Franca de Xira é predominantemente uma zona agrícola, no entanto, a indústria está em crescimento. Vila Franca de Xira está perto do Ribatejo. É uma região rica em história onde podemos encontrar registos da actividade humana nos instrumentos de pedra lascada recolhidos no terraço quaternário de Alverca, que remontam ao Paleolítico Inferior. 

Foi no domínio romano que Vila Franca de Xira teve um forte desenvolvimento. A sua posição geográfica favorece-a no acesso a Lisboa pela via ao longo do rio como pela estrada que se faziam transporte dos seus produtos agrícolas.
Foi praça árabe nos finais do séc. XII, recebeu o foral dos Povos em 1195, e, em 1510 foi-lhe atribuído o foral definitivo atribuído por D. Manuel I. Outro marco na sua história foi a partida, em finais do séc. XV, da expedição de Bartolomeu Dias, que do porto de Vila Franca de Xira conseguiu na sua viagem dobrar o Cabo da Boa Esperança. As suas lezírias foram abundantes em cereais, legumes, caça e gado, moinhos de vento, azenhas e lagares de azeite onde davam emprego a uma vasta força de jornaleiros e rendeiros de outras paragens.

No século XIX, com a industrialização e com a construção do primeiro troço de linha-férrea do país, que ligava Lisboa ao Carregado, a sua população teve um forte crescimento; a cidade ganhou um nova força não só económico como cultural, onde se destacam Alves Redol e Soeiro, o célebre grupo neo-realista de Vila Franca. É uma cidade que perpetua as suas tradições em eventos organizados ao longo do ano, tais com a tradicional Feira de Outubro, sob o signo da festa brava, inclui esperas e corridas de toiros, largadas nas principais ruas da cidade, Salão do Cavalo, Corridas das Lezírias e um salão dedicado ao artesanato com tasquinhas onde podemos deliciar-nos com a rica gastronomia da região. Em termos de monumentos, podemos visiatar a Igreja Mártir (séc. XVI) e a Igreja da Misericórdia, com diversas obras de arte sacra e painéis de azulejos datados de 1760.
Na sua estação de comboios, rica em azulejos do Mestre Jorge Colaço, podemos ver testemunhos da sua força agrícola e dos seus principais ofícios.
(Publicada por Fernando Andrezo)